"aqui jaz um blog. oremos."
Sim, pode acreditar, está logo aí embaixo, como comentário do post "Operação Desvio Padrão". "Sujeitinho impertinente" foi a primeira coisa que me veio a cabeça. Oras, onde já se viu visitar um amigo com o único intuito de criticá-lo. E ainda por cima utilizando-se de ironia deísta: "Oremos"??? Oremos é o caralho!!!
Pensei em dar-lhe um corretivo, pois trata-se de um moleque de trintaepoucos anos que obviamente não sabe que deve respeito a um quasequarentão... Depois me lembrei de um detalhe: o rapaz é metido a artista.
Sim, sim: artista. O pimpão é dado a escrever, dirigir, iluminar e sonorizar peças de teatro. E, como só este fato já indica que o garboso de normal não tem nada (isto sem mencionar que o dito cujo se alimenta apenas com generosas porções de pastilhas Halls), decidi utilizar minha famosa condescendência e perdoar-lhe o atrevimento.
Mais, para demonstrar minha imensa generosidade, divulgo aqui as próximas atrações que o sujeitinho, de nome César Ribeiro, apresentará no Espaço Satyros 2 (Praça Rosevelt, 134 / Sábados e domingos, 18h30).
Reparem que o flyer de divulgação das peças está muito bonito... aliás, foi criado por mim.
Queen - A festa
7/3 a 26/4
Festa teatral em que o público é convidado a beber vinho e dançar músicas disco para celebrar o aniversário de Queen em uma danceteria no último dia do terceiro milênio. Com Sergio Silva Coelho
Sessenta minutos para o fim
2/5 a 28/6
Inspirada em Beckett, a peça mostra a história de dois atores que aguardam em um teatro em ruínas a chegada de um público que nunca aparece. Com Ulisses Sakurai, Paulo Campos e Priscilla Maia
Cigarro frio em noites mornas
4/7 a 30/8
Inspirada na obra de Nelson Rodrigues e Plínio Marcos, narra a trajetória de um legista que tenta convencer uma prostituta a aceitar que está morta. Com Paulo Campos, Rosangela Guidini e Priscilla Maia
Somente os uísques são felizes
5/9 a 25/10
Um homem precisa juntar 13 bitucas de cigarro para salvar a humanidade do julgamento final. Faltando apenas uma, ele se encontra preso em um aposento depois que a chave foi comida por um pássaro de pelúcia com prisão de ventre. Com Ulisses Sakurai e Priscilla Maia


Um comentário:
agnóstico, pernóstico e mastodôntico companheiro de trabalho (amigo? já me pagou cachaça algum vez pra chegar com intimidades?), apesar de sua descrença deus está em todo lugar. dias atrás eu cruzei com ele no telhado da renascer, conversando com umas almas caridosas. sobre seus comentários em relação ao dom bigodón e o marisco, mesmo aceitando deus no coração sei que nem tudo é 100% e o cara não faz tudo certo. muito pelo contrário, faz um monte de brasílias. mas o anarquismo em terra de humanos é impossível e não sou ufanista. quanto à boniteza da bagaça, sei lá, tem quem goste de cada coisa. até do inter, esse timeco que nem consegue superar seu rival local
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